MV-AGUSTA 750 F4 |
FICHA TÉCNICA
MOTORTIPO: 4 tempos 4 cilindros. Refrigeração liquida
DISTRIBUIÇÃO: Dupla árvore de cames á cabeça. Quatro válvulas por cilindro.
DIÂMETRO X CURSO: 73,8 x 43,8 mm
CILINDRADA: 749 cc
COMPRESSÃO: 12:1
POTENCIA MÁXIMA: 126 CV ás 12.200 rpm
BINÁRIO MÁXIMO: 7,3 mkg ás 9.000 rpm
ALIMENTAÇÃO: injecção electrónica
TRANSMISSÃOEMBRAIAGEM: Multi-disco em óleo
CAIXA: 6 velocidades
TRANSMISSÃO SECUNDARIA: por corrente
QUADROTIPO: Multi-tubular em aço
AVANÇO: 103,7 mm
ÂNGULO DE DIRECÇÃO: Não declarado
SUSPENSÃODIANTEIRA: Forquilha invertida showa de 113 mm de curso
TRASEIRA: mono-amortecedor de 120 mm de curso
TRAVÕESDIANTEIRO: 2 discos de 320 mm
TRASEIRO: 1 disco de 210 mm
RODASDIANTEIRA: 120/65-17
TRASEIRA: 190/55-17
DIMENSÕESCOMPRIMENTO: 2.026 mm
DISTANCIA ENTRE EIXOS: 1.412 mm
ALTURA DO ASSENTO: 790 mm
DEPOSITO DE COMBUSTÍVEL: 22 litros
PESOA SECO: 180 kg
A CHEIO: não declarado
PRESTAÇÕESACELERAÇÃO 0/100 KM/H: 2,7 segundos
400 METROS SAÍDA PARADA: 10,4 segundos
VELOCIDADE MÁXIMA: não declarada
MV-AGUSTA 750 F4 MOTOR |
Quando se observa a MV-Agusta F4 não importa onde se detém o olhar, nas formas do deposito, no farol, escapes, poisa-pés, braço oscilante, bomba de travão, cobertura do assento... conjugando com a eficácia e funcionalidade, todo se ajusta ao minucioso plano de altíssima qualidade e perfeição estética meticulosamente traçado por massimo Tamburini.
O quadro está inspirado no das Ducati mais modernas. A sua estrutura multi-tubular em aço permite uma grande rigidez e um peso contido. O motor forma parte activa desta estrutura ao suportar grandes cargas.
Outro Massimo, neste caso de apelido Parenti, é o Director do CRC de San Marino, centro de investigação e desenvolvimento da Cagiva, que é o lugar onde sob a coordenação de Tamburini se desenhou a MV-Agusta F4. Ele e a sua equipa estiveram á frente da realização de projectos tão conhecidos como a Cagiva mito ou a Ducati 916. Após a separação das duas firmas, o CRC dedicou-se á Cagiva, mas a MV-Agusta não consegue disfarçar a influencia que, embora exceptuando importantes distancias, exerceram esses dois modelos. Da F4 Serie Ouro apenas se fabricaram 300 unidades numeradas - 100 mais do que inicialmente se previa que se fabricariam - que se venderam em todo o mundo ao mesmo preço, 57.000.000 de liras ( 29.430 euros ). Um valor ao qual se terá de juntar os impostos que agravam as motos em cada pais. Para consolo dos «pobres» a versão F4S, sem magnésio, em cerâmica, fibra de carbono, basicamente igual, mas com menos sofisticações, iniciou a sua produção em Julho e será, segundo o director Comercial da MV-Agusta, Luigi Giacometti muito mais barata, muito competitiva e além disso, a F4 é só o primeiro passo de uma nova gama de modelos que farão renascer e porão ao alcance dos apaixonados uma marca gloriosa.
MV-Agusta 750 F4 |
A forquilha Showa de 49 mm de bainhas com pé de desmontagem rápida para o eixo e as pinças Nissin de seis pistões são as melhores do mercado. A mesa de direcção inferior é luxuosa e foi fabricada em aço de magnésio.
Sob a parte exterior integral da sua carenagem, fabricada exclusivamente em fibra de carbono, esconde-se o quadro principal formado por uma estrutura multi-tubular de aço cromo molibdénio de inspiração Ducati.
MV-Agusta 750 F4 Mostradores |
O quadro com um display digital que dá informações sobre a velocidade e temperatura da água. Á direita o conta-rotações com um fundo amarelo dá um «look» muito racing.
A aerodinâmica foi cuidada ao maximo e por isso utiliza-se uma óptica vertical com dois elementos elipsoidais.
A parte traseira é uma das mais espectaculares desta F4. Os seus quatro tubos de escape e uma elegante cobertura de assento são pormenores que mostram que estamos perante uma moto com um alto grau de exclusividade.
MV-Agusta 750 F4 traseira |
MV-Agusta |
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